As atividades decorrentes da operação dos postos de combustíveis configuram-se como empreendimentos poluidores e geradores de acidentes. Esse fato está amplamente quantificado com os dados apresentados pela Divisão de Tecnologia de Riscos Ambientais da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, CETESB, ligada à Secretaria do Meio Ambiente, e responsável pelo licenciamento ambiental e monitoramento dos postos de combustíveis nesse estado.
Devemos observar esses “geradores de acidentes ambientais”(CONAMA nº 273), ou seja, que apresentam “riscos de incêndio e explosões, decorrentes desses vazamentos, principalmente, pelo fato de que parte desses estabelecimentos localiza-se em áreas densamente povoadas” (CONAMA nº 273) afirma-se na Resolução Nº 273 do CONAMA, uma vez que os acidentes “vem aumentando significativamente nos últimos anos em função da manutenção inadequada ou insuficiente, da obsolescência do sistema e equipamentos e da falta de treinamento de pessoal” [associado com a] “ausência e/ou uso inadequado de sistemas confiáveis para a detecção de vazamento”. (Grifo Nosso)
Estes são os argumentos técnicos, apresentados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente para a exigência da Licença nos Postos de Combustível.
No Estado de São Paulo das 2.514 áreas contaminadas registradas pela Cetesb, 77%, são em postos de combustível. E em Maringá? qual é a situação, uma vez que 88% dos postos funcionam sem licença de operação.

Fotografia sistema de controle de gases em tanques de combustível 20/04/2010.