Braziu!
quarta-feira, maio 25, 2011 10:58:00 AMDaqui
MPF pede à PF que siga investigação da morte de ambientalistas no Pará
Casal foi morto a tiros em estrada na Zona Rural de Nova Ipixuna, no Pará.
Vítimas tinham denunciado madeireiros que desmatavam áreas ilegalmente.
Do G1, em São Paulo
Casal de ambientalistas morto a tiros em estrada
no Pará (Foto: Divulgação/Arquivo CNS)
Casal foi morto a tiros em estrada na Zona Rural de Nova Ipixuna, no Pará.
Vítimas tinham denunciado madeireiros que desmatavam áreas ilegalmente.
Do G1, em São Paulo
Casal de ambientalistas morto a tiros em estrada
no Pará (Foto: Divulgação/Arquivo CNS)
O Ministério Público Federal (MPF) do Pará enviou um ofício para pedir à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a morte do ambientalista José Cláudio Ribeiro da Silva e de sua mulher, Maria do Espírito Santo. Os dois foram mortos na manhã desta terça-feira (24), em Nova Ipixuna, no Pará.
Segundo o delegado Marcos Augusto Cruz, o casal foi morto a tiros em uma estrada na Zona Rural do município. As vítimas estavam em uma moto e teriam sido abordadas pelos criminosos ao reduzir a velocidade para cruzar uma ponte. Segundo o MPF, o advogado José Batista, da Comissão Pastoral da Terra em Marabá, afirmou que o ambientalista teve a orelha cortada pelos assassinos.
Antes do pedido do MPF, a presidente Dilma Rousseff já tinha determinado que a Polícia Federal investigasse o assassinato. Segundo o Planalto, Dilma ficou sabendo do crime pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que tomasse providências necessárias junto à Polícia Federal.
O casal havia informado ao MPF em Marabá (PA) nomes de madeireiros de Jacundá (PA) e Nova Ipixuna (PA) que invadiam as terras de assentamentos para retirar madeira ilegalmente. O MPF encaminhou as denúncias à Polícia Federal e ao Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Um inquérito já havia sido aberto para investigar as madeireiras da região.
O Ibama já tinha feito vistorias, detectado a extração ilegal de madeira e feito a interdição de serrarias na área. De acordo com o MPF, a pressão para retirada e venda ilegal de madeira é grande sobre os assentamentos no Pará por causa da demanda por carvão para a siderurgia.
Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Marabá. O enterro deve ocorrer nesta quarta-feira (25).
Segundo o delegado Marcos Augusto Cruz, o casal foi morto a tiros em uma estrada na Zona Rural do município. As vítimas estavam em uma moto e teriam sido abordadas pelos criminosos ao reduzir a velocidade para cruzar uma ponte. Segundo o MPF, o advogado José Batista, da Comissão Pastoral da Terra em Marabá, afirmou que o ambientalista teve a orelha cortada pelos assassinos.
Antes do pedido do MPF, a presidente Dilma Rousseff já tinha determinado que a Polícia Federal investigasse o assassinato. Segundo o Planalto, Dilma ficou sabendo do crime pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que tomasse providências necessárias junto à Polícia Federal.
O casal havia informado ao MPF em Marabá (PA) nomes de madeireiros de Jacundá (PA) e Nova Ipixuna (PA) que invadiam as terras de assentamentos para retirar madeira ilegalmente. O MPF encaminhou as denúncias à Polícia Federal e ao Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Um inquérito já havia sido aberto para investigar as madeireiras da região.
O Ibama já tinha feito vistorias, detectado a extração ilegal de madeira e feito a interdição de serrarias na área. De acordo com o MPF, a pressão para retirada e venda ilegal de madeira é grande sobre os assentamentos no Pará por causa da demanda por carvão para a siderurgia.
Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Marabá. O enterro deve ocorrer nesta quarta-feira (25).