Nunca antes na história
domingo, dezembro 30, 2007 3:06:00 PM Nunca antes na história vimos com as palavras, ditas quase que de forma destemperada, em discursos improvisados frente às lentes da imprensa, pudessem ser as dos administradores, isso provavelmente não seria relevante se eles não fossem os administradores da coisa pública, dos quais a população sempre espera austeridade e seriedade.È provável que esta constatação não seja um fato isolado de um processo civilizatório que anda as minguas.
O progresso, civilização e modernidade devem estar acompanhados de participação, e esta deve estar em todos os processos decisórios.
A participação não é mera palavra que a Constituição, nossa Carta Magna, insiste em plasmar na construção do país. A própria modernidade está ancorada na participação, e isso não é um simples espetáculo, que pode ser produzido num final de noite ou de tarde.
Ela forma parte indissolúvel de um processo permanente, que vai desde a proposta de uma ação até a sua execução, aliada sempre ao diálogo e a uma eterna e necessária transparência.
Como construir coletivamente um território? Acaso não somos todos partes dele? E os dirigentes, tanto no Legislativo quanto no Executivo, não são meros instrumentos dessa coletividade?
Esta reflexão nós leva a constatar que alguns dirigentes depois de empossados viram príncipes, como diz o editorial da Folha de São Paulo, domingo 30 de dezembro, e interpretes das vontades populares.
Se alguns criticavam os líderes comunistas, justamente, por essa distorção, como não criticar-la então na democracia capitalista?
Não existe pesquisa que garanta com equidade a opinião da vontade popular, pois somente a participação democrática supera as interpretações eivadas de autoritarismo e interesses econômicos.
Nesse processo o Não concordo, é uma frase difícil de assimilar, principalmente para quem acredita ter superado a qualidade humana da obediência à ordem e vive para construir uma rede que visa sustentar seu próprio ego.
Devemos sempre lembrar que a Natureza Divina pertence ao Criador e aos homens somente cabe o diálogo e o respeito às diferenças, para assim poder crescer em espírito.
É esse é o desafio para entender a natureza humana e se aproximar do Criador.
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