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A derrubada da mata urbana em Maringá e o aquecimento global

segunda-feira, outubro 08, 2007 8:27:00 PM

sem_floresta Faz tempo que a análise sistêmica, colocou na vida cotidiana, a necessidade de estar atento as conexões das ações locais e seus efeitos globais. Nesse contexto vale a pena recordar o título do trabalho de Eduard Lorenz, “Previsibilidade: o bater de asas de uma borboleta no Brasil desencadeia um tornado no Texas?”, nesse trabalho o autor destacou que fatores insignificantes podem amplificar-se temporalmente de forma a mudar radicalmente um processo.
Assim, como nada está solto neste planeta, mas relacionado de forma mais ou menos intensa, a derrubada da mata urbana nesta cidade esta conectada com o processo do aquecimento global.
As árvores do passeio público em Maringá estão desaparecendo e os números estão aí para quem quiser conferir, no entanto, um simples caminhar pelas ruas, nestes dias de intenso calor, não deixam dúvidas:
“A saudosa e fresca floresta urbana de Maringá está desaparecendo, por ação de uma derrubada desenfreada e sem piedade sob os auspícios do poder Público Municipal.”
Para quem ainda tiver dúvidas pode verificar nas esquinas do comércio, seja, nas principais avenidas ou nos bairros.
A marca, da paisagem urbanística na cidade mais verde do Brasil, está prestes a retomar aquele velha lembrança da sua origem, um deserto de poeira e calor.
Lamentavelmente, o que a atual administração vai deixar, para as futuras gerações, não será certamente o seu slogam de fazer desenvolvimento com igualdade, mas a de ser a recordista na derrubada da floresta urbana, além de principal acionista na contribuição á atmosfera do tão temido dióxido de carbono, em escala local.
Devemos entender que a cada árvore derrubada na nossa cidade é liberada grande quantidade carbono na atmosfera, onde se transforma no dióxido de carbono.
A derrubada frenética da floresta urbana extingue a cada dia centenas de árvores capaces de absorver o dióxido de carbono, através do processo da fotossíntese, diminuindo com isso as possibilidades de controlar as quantidades deste gas de efeito estufa. Com essa prática anacrônica, se rompe definitivamente a possibilidade, ainda que local, de um balanço no ciclo de carbono.
Mas também devemos destacar, que as queimadas dessa floresta urbana maringaense, contribuem para que o Brasil se mantenha como recordista mundial na emissão de dióxido de carbono (CO2).
Assim, enquanto alguns olham deseperados em direção á amazônia os lideres locais derrubam a nossa mata, aqui mesmo ao lado de casa e de passada matam o planeta e fazem uma grande fogueira com o patrimônio público construído por décadas.

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