Apelando à_pela_da
quinta-feira, outubro 11, 2007 6:45:00 PMNasce uma nova ativista? Ela que paralisou o Congresso Nacional, certamente deve conseguir paralisar o desflorestamento urbano na cidade de Maringá.
Apelei, confesso que apelei, pois nada consegue deter a derrubada insana da floresta urbana desta cidade.
Faz tempo, que somente conseguimos contabilizar os números das árvores que são cortadas de segunda a segunda, mas contar, elaborar estatísticas e relatórios das milhares de árvores, que já não mais produzem sombra e frescor, no passeio público, não resolve.
Apelei para incentivar a imaginação dos cortadores de mato, para que eles e seu chefes reflitam que a árvore é a vida.
Que ela migrou do mar e se fixou na Terra e que fez desta Terra o Paraíso e que então muito tempo depois veio o Homem e a Mulher, para povoar todos os lugares.
Porém, o povo que lidera a Terra deixou esquecidas as árvores que nos deram a vida.
Hoje, a nossa vida se extingue, lentamente, mesmo com toda a ciência disponível, não podemos deter as mudanças climáticas, o calor que sufoca aos idosos, as viroses que afetam aos jovens, a sede que mata os animais e que amanha sentiremos como seres humanos.
Do redesenho de um símbolo social para um símbolo que é a vida, nada mais justo que refletir: se fosse a árvore uma Mônica?
Ninguém a derrubaria, como ninguém a derrubou. Ela deu a volta por cima do preconceito e se libertou.
Mas as árvores, não tem esse corpo torneado, não falam sequer e não mostram as suas partes intimas, seus atributos, ou, os negócios escusos do poder.
A Natureza certamente foi justa, a cada um deu seu valor. Quanto então vale a vida de uma árvore que nos permitiu a vida e viu nascer e que provavelmente não verá os Homens morrer? .
Salve a Floresta Monica!
©® JUGV FACTORAMA 2007